quinta-feira, 17 de julho de 2008

Viagem do "Cuarai"



Gostava de me pronunciar sobre a espectacular viagem a S.Jorge, como sugeriu que fizessemos a Clarisse quirida (ou Clarice hihi).

Mas antes de mais queria dizer que gostei do post do Pataco, pois fiquei a conhecer um pouco mais sobre a tuna, a sua evolução e pelo que ela tem passado, períodos bons e outros de menor sucesso (como em tudo na vida). O que é certo é que a boa vontade, esforço e dedicação de várias pessoas ao longo dos anos de existência da tuna tem-na "mantido de pé" e a elas devo agora o prazer de estar na tuna Sons do Mar!

Quando entrei para a tuna já o Celso era magister mas pelo que me apercebi a tuna tinha, antes de ele entrar, acabado de passar por um periodo complicado, e o que é facto é que a tuna está actualmente num nível muito bom, o que não sou só eu a achar pois seria suspeita, mas pessoas entendidas no assunto já o disseram como é o caso dos vocalistas dos Tributo que elogiaram a nossa actuação em S.Jorge, na qual podemos demonstrar melhor o trabalho que tem vindo a ser feito na tuna. É, por isso, de grande valor a dedicação e trabalho do Celso, o magister, (ficando aqui a minha simples homenagem e agradecimento), assim como o agradecimento à Preciosa ajuda do Mox, pois embora ambos tenham as suas vidas e trabalhos, acrescentando-se o facto de fazerem os dois uma viagem do “cuarai” para se deslocarem para os ensaios (pois vivem no cu de judas em relação à universidade), a verdade é que a tuna nunca ficou para trás!
Como referi gostei muito do post do Pataco, no entanto discordo com algumas afirmações. “Não é a tocar 2 musicas num Ciclone ou num Olé tunas que se motiva um grupo Celso!…e agora sim acho que o Magister se apercebeu…”. A meu ver não foi agora que o magister se apercebeu disso até porque, como o próprio Pataco referiu ele é um dos veteranos em viagens tendo bem a noção de como são importantes para a tuna: “Quem já é veterano nas viagens, mesmo em outras tunas como é caso do Mox ou do Capão, sabe que elas são fundamentais para a coesão de um grupo”. No entanto, na minha opinião, não lhe cabe a ele, que muito já faz pela tuna, angariar actuações “completas” ou viagens, sendo isso no meu entender da responsabilidade da direcção. Além disso, acho que o Magister sempre nos tentou motivar para qualquer actuação que tivéssemos, mesmo que fosse de apenas duas ou três musicas, fazendo sempre questão de realçar que “o importante é irmos curtir para o palco”. Acho que em S.Jorge foi onde o conseguimos fazer da melhor maneira, pois faltava uma viagem como esta para nos motivar. Foi sem duvida uma viagem espectacular, uma viagem do “cuarai” mesmo, onde se fortaleceram amizades, permitindo ao pessoal se conhecer melhor, pois é certo que os ensaios não podem servir para isso senão a tuna não andava para a frente. O Magister é divertido e brincalhão mas na hora de ensaiar é para ensaiar e mai nada e acho que assim é que deve ser para que a tuna possa evoluir. É verdade que ninguém gosta de “levar na cabeça”, assim como o próprio magister não gosta de “dar na cabeça” (como já referiu nos ensaios) mas pegando nas palavras do Pataco do comentário que fez ao post do Celso “é preciso ter pulso firme, com falinhas mansas não se chega a lado nenhum”. A verdade é que o “inspira e respira e o dedos do Capão a estalar” sabem bem o que tão a fazer pelo que se pode ver na actuação de S.Jorge.

Esta foi a minha primeira viagem com a tuna e tornou-se para mim numa viagem inesquecível onde o espírito da tuna prevaleceu acabando por se reflectir na actuação na qual “curti montes”! As gargalhadas no “quarto do cuarai”, o Aladin, a cansativa mas divertida caminhada à fajã de Sto Cristo, a viagem na carrinha debaixo de chuva até à escola (só de me lembrar quero me é rir!) as lágrimas de quem se despedia…entre muitos outros momentos inesquecíveis…marcaram esta viagem que me deixa muitas saudades! Obrigada a todos por aqueles momentos!
Voltando ainda ao post, a mulher do pau (de chuva claro), ou “ET” como disse o “Crazyfrog” em tom de brincadeira, não pode estar mais tempo connosco, com muita pena minha pois a sua particular e contagiante gargalhada, de que não me vou esquecer, fez falta! Ela teve com certeza os seus motivos e o que é certo é que com vontade tudo se concilia e na hora lá estava ela com as mãos no pau dando o seu melhor com a sua potente e bonita voz! Esta viagem foi também uma óptima oportunidade para podermos desfrutar mais um bocadinho da companhia de quem, infelizmente, vai sair da tuna L. Mas esperemos que mais oportunidades surjam para se juntarem à tuna novamente!

Sons do Mar: o orgulho de ser tuno! E mais não digo.

2 comentários:

Pataco disse...

Bem, acho que nem tu nem o celso perceberam bem o que quis dizer no meu Post. Escrevi uma coisa enorme para um blogue, mas poderia ter feito um texto de páginas...lógico que não ia por num blogue. É evidente que não é o Magister que tem de procurar actuações completas, o que tentei explicar foi...uma viagem mesmo curta como esta por norma dá um espírito e uma motivação extraordinária...se não vê aqui a gente todos os dias dependurados!!! Os Festivais da TUSA e da TAESAH, não são eventos nossos, somos convidados, é uma oportunidade de participarmos que nos é proporcionada mas que terá de ser rápida (e todos compreendemos), claro que o magister tem todo o empenho em que nos apresentemos bem, para que possamos dar uma boa imagem e que mostremos que respiramos saúde. Todos nós gostamos de subir ao palco do Teatro, mas agora imaginem o que era subir na qualidade de Tuna organizadora ou de tuna a concurso...É completamente diferente, perguntem ao Mox ou ao Celso como é...não é igual garantidamente, neste último caso, a responsabilidade é outra assim como a motivação. Era neste ponto que queria tocar, espero ter dissipado dúvidas! Quanto ao ir "curtir para o palco" como diz o Capão. Se calhar a palavra não é a mais adequada vendo de fora, mas é uma expressão que ele usa e faz questão de a frisar de forma a que o pessoal não suba e se iniba perante o público e à frente dos microfones com medo de errar, dar uns pregos ou desafinar e ao mesmo tempo dar um aspecto fresco e divertido lá em cima. Aquele sorriso que ele tanto pede, visto do público, demonstra um ar de satisfação pelo que estão a fazer, a boa disposição é uma forma de interagir com quem nos vê. Há que não abusar, porque aí cai-se no ridículo como tantas vezes já vi. Já repararam numa actuação de um grupo de folclore...Como as pessoas estão tensas...sérias...eu não digo que se passa com todos os folclores ou com todos os elementos...Mas torna-se monótono...parece que estão ali, primeiro a cumprir uma premissa, segundo a tocar e a dançar para si próprios (sem ofensa a nenhum folclorista).
Espero que este meu comentário tenha de alguma forma esclarecido alguma coisa que possa não ter ficado clara no Post que fiz.
Abraços a todos

El Capon disse...

antes de mais obrigado a tania pelo seu post muito obrigado por pensares isso de min a serio e muito fixe ouvir isso so tento dar o meu melhor e fasso o que sei a mais n sou obrigado lol mas a tuna sons do mar e que esta de parabens porisso son do mar the best bora para mais uma actuação numa ilha qualquer? lol éra fixe