Então Zé

Ultimamente a minha vida tem sido bastante agitada e ocupada pouco tempo me tem sobrado para a TASMUA. No entanto sempre que posso vou a um ou outro ensaio e claro dou um saltinho muito rápido aqui ao blog. Confesso que gostei de conhecer os novos caloiros, quase todos pelo blog, tal a escassez de ensaios que tenho ido. Achei muito interessante a postagem da vida dos bichos da tuna, mas confesso que se torna algo enfadonho puxar o rato e ver poderios de caras por ali abaixo.... É gente bonita, sem dúvida... mas não deixa de ser secante aquele rol interminável de gente. Assim sendo, resolvi fazer um post com algo diferente, animalescamente diferente.
Gramática foi o tema que escolhi não obstante da minha pontução neste texto ser completamente aleatória, mas também Saramago o faz e no entanto até é Nobel... e comunista (se bem que alguns duvidam).
Quero-me referir sobretudo ás novas formas de expressão linguística. Tudo muda na vida até a forma como comunicamos. As linguas mudam e evoluem e quem não quer, que fale em latim, porque essa língua já mudou o que tinha para mudar. Todos os dias nos aparecem expressões novas e quando nos damos conta, também já as usamos. Há expressões que são criadas e não pegam e outras que pegam de galho.
Alguém já ouviu esta expressão? Então Zé! Esta expressão é algo de sublime, reflecte um sem número de diferentes estados de espírito, um Zen eufórico, um pouco demagogo e algo platicinogénico. Mas afinal, quem é este dito Zé? Este Zé foi um personagem retirado de um livro de banda desenhada japonesa dos anos 60 e foi transposto para a actualidade num contexto completamente diferente e imortalizado pela nossa Gimy.
Vou deixar-vos uma foto do momento exacto em que debaixo daqueles lindos caracóis ruivos, a mente brilhante da Gimy processou o Zé japonês (então conhecido por Xi Fu) e imediatamente lhe saiu pela boca fora, como um Greg a seguir a um jantar e depois 1 garrafa de vodka e meia grade de cerveja.
Tudo aconteceu na última viagem da Sons do Mar à Madeira. Estávamos nós a fazer uma levada quando nos deparamos com um obstáculo difícil de contornar para alguns... nada mais que uma enorme árvore tombada no trilho. Ouve quem quisesse voltar para trás, ouve quem pedisse uma grua...enfim ouve de tudo um pouco, até aqueles que como eu aproveitaram o momento para mandar uma mija... então foi aí que chegou a Gimy. Prontamente ordenou que todos se afastassem, abraçou-se à árvore com aquela força descomunal que possui, fruto daqueles braços musculados e tonificados pelo peso das canecas de cerveja que diariamente malha, encheu o peito de ar, olhou para a árvore vermelha como uma ameixa (na altura não percebi se era dos sol do dia antes ou da poncha que tinha malhado antes de iniciar a caminhada) com aqueles olhos brilhantes e bonitos com que veio ao mundo... e diz: Então Zé! Não podias ter caído para o outro lado?
A partir daí, os Zé's entraram e sairam da boca não só da Gimy mas de tanta gente... Na minha ainda não entrou... mas quem sabe um dia....